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Importações de arroz para o Brasil registram crescimento de até 311% em setembro

Maiores importações ocorreram apesar de câmbio desfavorável para compras externas e aumento do preço do dólar

Por Da Redação
Ás

Importações de arroz para o Brasil registram crescimento de até 311% em setembro

Foto: Irga/Gov. RS/Divulgação

As importações de arroz com ou sem casca pelo Brasil tiveram crescimento expressivo neste mês, até a segunda semana, se comparado com a média diária registrada em setembro completo de 2019, diante de preços recordes no mercado nacional que fizeram o governo isentar de tarifas uma cota para compras externas, na semana passada.

As maiores importações comparadas com 2019, segundo dados do Ministério da Economia divulgados na última segunda-feira (14), aconteceram apesar de um câmbio desfavorável para compras externas e de um preço em dólar com aumenta de 20%.

A média das compras de "arroz com casca, paddy ou em bruto" aumentou 310,9%, chegando a 864,3 toneladas por dia, enquanto os preços de importação chegaram aos US$ 337,3 por tonelada, crescimento de 27,52%, segundo dados do governo.

No total, a importação desse tipo de arroz no acumulado do mês até a segunda semana acarretou em 6,9 mil toneladas, superando as 4,4 mil toneladas notadas em todo o mês de setembro de 2019.

Já se referindo as importações de arroz "sem casca ou semi elaborado, polido, glaceado, quebrado, parboilizado ou convertido" foram somadas 3,3 mil toneladas ao dia, crescimento de 14,74% frente a média do mesmo mês do ano passado, acumulando ao todo 26,7 mil toneladas até a segunda semana.

Dentre os principais fornecedores de arroz para o Brasil estão os países do Mercosul, porém, com o câmbio desfavorável os negócios tinham sido menos intensos até o mês passado.

Diante da isenção da tarifa de 10% a 12% para o arroz em casca e beneficiado, respectivamente, para uma cota de 400 mil toneladas até o fim do ano para o produto de fora do Mercosul, o governo brasileiro planeja que os Estados Unidos e Tailândia estejam entre os principais fornecedores, de acordo com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na semana passada.

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