Economia

Inadimplência atinge 66,8 milhões de consumidores brasileiros, aponta SPC

Quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados em agosto deste ano

Por FolhaPress
Ás

Inadimplência atinge 66,8 milhões de consumidores brasileiros, aponta SPC

Foto: Reprodução

O número de inadimplentes no Brasil teve aumento em agosto de 2023, atingindo 66,80 milhões de brasileiros. A marca vinha em dois meses consecutivos de queda.
Quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados em agosto deste ano, com 7,17% de crescimento do volume de consumidores com contas atrasadas em relação ao mesmo período de 2022, indica a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

Em agosto de 2023, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 14,75% em relação ao mesmo período de 2022. Na passagem de julho para agosto, o número de dívidas apresentou alta de 2,19%. O número de devedores com participação mais expressiva em agosto está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,74%), mostra o indicador.

São 16,57 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, 48,59% dos brasileiros desse grupo etário estão negativados, com as mulheres representando 51,10% desse grupo e homens representando 48,90%.Cada negativado deve, em média, R$ 4.108,89, com a maioria das dívidas sendo com os bancos, representando 63,16% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (12,20%), o setor de Comércio com 11,33% e Outros, com 6,75% do total de dívidas.
Os dados ainda mostram que cerca de três em cada dez consumidores, representando 31,11%, tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 45,25% quando as dívidas são de até R$ 1.000.

"Apesar do pequeno aumento ocorrido em agosto, que se refere principalmente às dívidas vencidas de 1 a 3 anos, a tendência deve ser de queda dos inadimplentes nos próximos meses, uma vez que todo o cenário macroeconômico corrobora para essa direção. Os efeitos de variações da Selic levam entre três e seis meses para serem sentidos no mercado de crédito, o país já vive um momento de inflação mais baixa, melhora no mercado de trabalho, renda e confiança do consumidor", disse José César da Costa, presidente da CNDL.
 

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