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Incêndio na Ilha do Bananal afeta comunidade indígena do Karajá, que se reveza para controlar as chamas

O combate aos incêndios no Tocantins é difícil por boa parte dos focos estarem em áreas inacessíveis por terra. Exército, ICMBio e Ibama integram força-tarefa na ilha.

Por Da Redação
Ás

Incêndio na Ilha do Bananal afeta comunidade indígena do Karajá, que se reveza para controlar as chamas

Foto: Divulgação/ICMBio

Moradores de comunidades do povo Karajá - aldeia indígenas na ilha do Bananal - são afetados pelos incêndios na região nos últimos dois dias, e se revezam para controlar as chamas. Casas e até uma escola já foram destruídas pelo fogo. Além dos problemas causados aos moradores, o fogo também queima a vegetação e afeta animais do ecossistema.

"A região central e sul tem sofrido muito com as queimadas, principalmente nos últimos dois dias. O fogo está tão próximo dessa comunidade que estão revezando para manter ao redor daquela comunidade molhado, úmido para que o fogo não chegue", explicou a coordenadora local da Fundação Nacional do índio (Funai), Rafaella Karajá.

Em relação a área atingida, dados do Ibama indicam que, a ilha possui área de 2 milhões de hectares, e 720 mil destes foram atingidos por incêndios em 2024. Há incêndios florestais gigantes e rios e lagos estão praticamente secos. Os animais que conseguem, fogem. As queimadas afetam uma área que integra biomas brasileiros, segundo a bióloga Nathalie Citeli.

"É a região que a gente chama de ecótono, região de transição. O que tem nessa região? Uma fauna compartilhada, então uma fauna que é compartilhada com a Amazônia, né? Uma fauna que é no outro lado, compartilhada com a Mata Atlântica, né? Então o Cerrado, ele é uma diagonal imensa que liga vários biomas do nosso país, da América do Sul, na verdade, né?", declarou.

Torna-se difícil combater os incêndios na região do Tocantins, pois boa parte dos focos está em áreas que não são acessíveis por terra. O exército passou a atuar nas áreas onde é possível chegar com caminhões, nessa semana. As equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) seguem com a força-tarefa atuando na região.

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