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Incêndios agravam qualidade do ar em Mato Grosso do Sul

Poluição atmosférica em cidades superam em até 25 vezes o limite recomendado pela OMS

Por Da Redação
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Incêndios agravam qualidade do ar em Mato Grosso do Sul

Foto: Reprodução / Globo

A qualidade do ar em Mato Grosso do Sul se deteriora diariamente, influenciada por queimadas na Bolívia, Paraguai, Pantanal e Norte do Brasil. Nos últimos cinco dias, moradores de diversas cidades têm enfrentado uma densa camada de fumaça. Em Corumbá, cidade localizada na região do Pantanal, o nível de poluição do ar é 25 vezes maior que o limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo dados da empresa suíça IQAir.

O estado contabilizou 454 focos de incêndio nas últimas 48 horas, com 32 dos 79 municípios atingidos por queimadas entre quarta e quinta-feira. Especialistas alertam que a situação pode piorar até sábado (14), com previsão de melhora gradual a partir de domingo (15).

A empresa IQAir monitora seis cidades do estado e, em Campo Grande, a poluição está 20 vezes acima do recomendado pela OMS. Em Costa Rica, o índice é 21 vezes maior; em Dourados, 19 vezes; e em Ponta Porã, quase 19 vezes. Apenas Aparecida do Taboado apresenta um nível de poluição menos severo, considerado insalubre para grupos sensíveis.

A alta concentração de partículas poluentes é consequência das queimadas e da queima de combustíveis. Esses elementos se acumulam especialmente durante o período de seca, aumentando a presença de poluentes na atmosfera.

Em Corumbá, o monitoramento apontou uma concentração de 128,8µg/m³ de partículas no ar, enquanto o recomendado pela OMS é entre 5 e 15µg/m³. Devido à situação, a Secretaria de Educação do estado suspendeu as aulas na sexta-feira (13) em Corumbá e Ladário, onde a população já enfrenta problemas respiratórios e irritações oculares causadas pela fumaça.

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