Índice de pobreza na Argentina atinge 57,4%

A Argentina enfrenta uma crise econômica, com taxas de pobreza atingindo 57,4%, segundo o relatório "Argentina século XXI: Dívidas sociais crônicas e desigualdades crescentes. Perspectivas e desafios", divulgado pelo Observatório da Dívida Social Argentina. 

A população, tem lutado para sobreviver em meio à inflação e à desvalorização do peso, pela iniciativa de austeridade do presidente libertário Javier Milei. 

Milei propõe cortes de gastos, redução do tamanho do Estado e a auditoria de programas de bem-estar social, medidas que ele considera necessárias para estabilizar a economia. No entanto, essas políticas têm gerado protestos e greves crescentes, à medida que os argentinos enfrentam dificuldades cada vez maiores para acessar alimentos básicos e serviços essenciais.

Enquanto Milei busca um equilíbrio fiscal e o apoio do Fundo Monetário Internacional, a população enfrenta uma realidade de desigualdades crescentes e enfraquecimento da rede de segurança social. Organizações não governamentais relatam uma redução no fornecimento de ajuda alimentar, aumentando a fome e a instabilidade social em comunidades como Villa Fiorito, ao sul de Buenos Aires.

Apesar das promessas de recuperação econômica, muitos argentinos enfrentam um cenário desafiador, enquanto a pobreza se aprofunda e os programas de assistência social enfrentam cortes. A necessidade de garantir a proteção dos mais vulneráveis torna-se uma preocupação crucial, enquanto o país enfrenta um momento difícil em termos de segurança alimentar e empobrecimento crônico.