Influenciadores confirmam contratos, mas afirmam terem feito campanha pelo "atendimento precoce"
Só a ex-BBB Flávia Viana recebeu, sozinha, R$ 11,5 mil pela postagem
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A ex-BBB Flávia Viana chorou e pediu desculpas após fazer propaganda sobre atendimento precoce para a Covid-19."Não me meto com político, acho que o que os governantes fazem com a gente é fazer todo mundo de palhaço, eu tenho nojo de falar de quem governa do nosso país. Não me interpretem mal, minha intenção foi de alertar e de cuidar", disse ela.
As postagens de influenciadores que falaram sobre “atendimento precoce” durante a Covid-19 geraram um gasto de R$1,3 milhão dos cofres do governo federal para pagar ações de marketing. O valor inclui R$85,9 mil destinados ao cachê de 19 “famosos” contratados para divulgar estas campanhas nas redes sociais.
Só a ex-BBB Flávia Viana recebeu, sozinha, R$11,5 mil, segundo os documentos obtidos. "Minha intenção ao fazer o trabalho foi única e exclusivamente ajudar. Intenção de cuidado com as pessoas que me assistem. Não acredito em tratamento precoce dessa doença tão louca que está espalhada por aí", disse.
Jéssika Taynara
A influencer também se posicionou sobre a matéria publicada na Agência nesta quarta (30). Em publicação no Instagram, ela confirmou que fez a campanha, no entanto, destacava o atendimento precoce e não o tratamento precoce.
Pam Puertas
Outra profissional contratada, Pam Puertas também falou sobre o assunto publicado. Também em uma postagem na internet, ela afirmou que "como influenciadora digital, fui de fato contratada pela SECOM para fazer uma ação sobre ATENDIMENTO PRECOCE [...] Quero deixar bem claro que jamais fui a favor de TRATAMENTO PRECOCE, não tenho conhecimento suficiente", diz um trecho da nota.