Iniciativa brasileira adapta máscaras de mergulho para funcionarem como respiradores
Mais de 2 mil unidades devem ser distribuídas para hospitais
Foto: Reprodução/Exame
Após o anuncio que engenheiros italianos adaptaram máscaras de mergulho para funcionarem como respiradores artificiais, deu-se início a uma corrida no mundo inteiro. No Brasil, uma iniciativa desenvolveu sua própria versão a partir do experimento original e está próxima de distribuir 2.200 unidades para auxiliar no combate a pandemia do coronavírus.
O protótipo nacional é semelhante ao italiano. A diferença está na válvula que serve como adaptador da máscara à fonte de oxigênio, feita através de uma impressora 3D. De acordo com Victor Souza, engenheiro voluntário à frente deste trabalho, a versão brasileira consegue uma vedação ainda maior do que a italiana.
"É a peça que transforma a máscara. Ela separa o fluxo de entrada e de saída do ar e permite a ligação dos instrumentos necessários. A peça original do modelo italiano tem muito vazamento. Mas, para eles, era o que tinha e utilizaram assim mesmo. Aqui, como tivemos mais tempo, trabalhamos para eliminar completamente o vazamento das conexões.", explica o engenheiro.