Início obrigatório de 5G nas capitais pode ser postergado e começar até fim de setembro no Brasil
A decisão ainda precisa ser avaliada pelo conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
A postergação de 60 dias, para o fim de setembro, às vésperas das eleições, do prazo obrigatório para as operadoras começarem a rodar a tecnologia 5G nas capitais, foi aprovado pelo Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5 GHz (Gaispi), nessa quarta-feira (11).
A decisão ainda precisa ser avaliada pelo conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis e promete velocidades até 20 vezes superiores ao do 4G.
o conselheiro da Anatel e presidente do Gaispi, Moises Moreira, afirmou ao Estadão/Broadcast, que o 5G ainda poderá começar a funcionar nesses centros urbanos até 31 de julho, como previsto originalmente. Entretanto, operadoras não serão penalizadas caso a implementação se dê até o fim de agosto.
Moises afirmou que a medida foi tomada por cautela. De acordo com o gestor, as empresas relataram escassez de equipamentos necessários na implantação do 5G. O problema está especificamente na disponibilidade de aparelho que funcionará como filtro nas antenas profissionais, para que não haja interferência com o sinal do 5G.
Segundo Moreira, várias localidades poderão ter o 5G no prazo inicial. “Não quer dizer que não será implantado dentro do prazo. Mas essa prorrogação se dá por conta da escassez de equipamentos”, disse o conselheiro.