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Inquérito militar é aberto para investigar suposta fraude em concurso para setor jurídico da Aeronáutica na Bahia

Investigações apontam que comissão avaliadora teria supostamente beneficiado alguns candidatos e prejudicado outros

Por Da Redação
Ás

Inquérito militar é aberto para investigar suposta fraude em concurso para setor jurídico da Aeronáutica na Bahia

Foto: Reprodução/Google Maps

O Ministério Público Militar divulgou que investiga irregularidades e ilicitudes no Concurso Público para a vaga de advogado, no serviço jurídico da Aeronáutica. Um inquérito Policial Militar (IPM) foi movido para apurar o concurso do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon Tec) 2023/2024.

Inicialmente, o processo havia sido arquivado por falta de provas de crime. A denúncia voltou a ser investigada após novas evidências e indícios serem incluídos na causa.

A denúncia aponta que candidatos do concurso foram beneficiados com uma pontuação de vantagem em relação aos demais participantes. A vantagem teria sido dada por conta dos candidatos supostamente terem atuado em serviço público, civil ou militar. Os beneficiados declararam tempo de serviço ou experiência profissional na área, que não foram comprovados.

Os candidatos beneficiados, inclusive, obtiveram uma pontuação maior do que os candidatos com mais anos de experiência. A investigação aponta que os candidatos alteraram informações sobre o tempo de serviço, experiência como advogado e tempo de trabalho em órgãos públicos para conseguir vantagem.

O envolvimento de militares na comissão avaliadora do concurso é investigado. A Justiça Militar relatou que a banca era composta por seis oficiais da Aeronáutica, que supostamente teriam beneficiado alguns candidatos e prejudicado outros, além de terem aceitado documentações falsificadas desses participantes.

Ainda que as denúncias não tenham sido comprovadas, a análise dos documentos reforçou a necessidade de uma investigação mais detalhada sobre o tema.

As autoridades ainda identificaram que duas candidatas são investigadas no âmbito de outra ilegalidade. De acordo com as apurações, as candidatas ocupavam funções militares temporárias em cargos da Força Aérea Brasileira (FAB), e ainda assim, também participavam de outro concurso temporário no mesmo órgão, o que é proibido pela Lei N° 8.745.

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