Instituto solicitou audiência para tratar de vacinas "para o setor privado", diz Helcio
Segundo o militar na CPI, o pedido de agenda foi feito de maneira formal
Foto: Agência Senado / Brasil
O tenente-coronel da reserva Helcio Bruno que presta depoimento na CPI da Covid-19 na manhã desta terça-feira (10), destacou que o Instituto Força Brasil solicitou uma agenda formal no Ministério da Saúde em 3 de março para tratar de vacinas "para o setor privado". Segundo ele, o pedido de agenda foi feito de maneira formal.
Já em 9 de março, quando a reunião do 12 de março já estava agendada com a pasta, o "reverendo Amilton [Gomes de Paula] apareceu no IFB [Instituto Força Brasil] e informou que a empresa Davati Medical Supply poderia disponibilizar doses de vacinas contra a Covid-19.
Helcio disse ainda que foi o reverendo Amilton quem aventou a possibilidade do IFB compartilhar a agenda com a Davati na reunião do dia 12 de março.
"Embuído de boa fé, aceitou-se compartilhar agenda com a referida empresa e, nessa ocasião, conheci Cristiano Carvalho e Luiz Paulo Dominghetti. A reunião contou com participação de dez pessoas e durou cerca de 20 minutos", disse.
Segundo Helcio, após a reunião de 12 de março, ele nunca mais esteve com Dominghetti ou Cristiano Carvalho.