Inteligência artificial pode causar impactos na economia mundial, aponta estudo

Nos últimos anos, o número de pedidos por inteligência artificial (IA) cresceu em grande escala, segundo um estudo do INPI/Ministério da Economia/ABDI. Apenas nas duas primeiras décadas do século XXI, houve uma elevação de 600%. A IA engloba máquinas e sistemas que simulam o comportamento humano em termos de aprendizado e criação.

Segundo a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a IA possui 3 dimensões: (i) técnicas em IA, (ii) aplicações funcionais e (iii) campos de aplicação. Técnicas em IA incluem programação lógica e machine learning. As aplicações funcionais referem-se a processamento da fala, visão computacional e métodos de controle, por exemplo. Já os campos de aplicação englobam transporte, agricultura, telecomunicações, ciências médicas e biológicas, entre outros.

Essa tecnologia vem se mostrando cada vez mais presente nos setores econômicos, criando um importante pilar da inovação, como é possível verificar pela alta no número de depósitos de pedidos de patente relacionados à IA no Brasil e no mundo.

Como explica o Radar Tecnológico, também publicado pelo INPI, 50% das solicitações de patentes se referem aos campos de aplicação em IA. Enquanto isso, 22% estão relacionados às técnicas em IA e outros 28% às chamadas aplicações funcionais.

Os maiores investidores no Brasil são Microsoft, Qualcomm, Philips, Nissan, Scania e Boeing, afirma o levantamento. Atualmente, os EUA lideram o ranking de países com mais depósitos no INPI, apresentando um volume quatro vezes maior que o do Brasil, segundo colocado.