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Interpol prende suspeito de ataque à sede do Porta dos Fundos em Moscou

Caso aconteceu em dezembro de 2019

Por Da Redação
Ás

Interpol prende suspeito de ataque à sede do Porta dos Fundos em Moscou

Foto: Reprodução

A Interpol prendeu nesta sexta-feira (4), o homem suspeito de participar do ataque com coquetéis molotov à sede da produtora do Porta dos Fundos, na zona sul do Rio, em dezembro de 2019. Eduardo Fauzi Richard Cerquise está sendo mantido sob custódia em Moscou, na Rússia. A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou a prisão de Fauzi a partir da expedição de um mandado de prisão pela Justiça brasileira. De acordo com a investigação, cinco criminosos participaram do ataque.

De acordo com o advogado dele, Diego Rossi Moretti, a detenção só será mantida se o Ministério da Justiça formalizar um pedido de extradição. Ainda não há informações de quando ele será trazido de volta ao Brasil. Fauzi deixou o País em 29 de dezembro, cinco dias após o ataque e um dia antes de ter a prisão decretada pela Justiça.

O ataque

A sede da produtora responsável pela criação dos programas Porta dos Fundos foi alvo de um ataque, em 24 dezembro de 2019. Coquetéis molotov foram jogados na fachada do imóvel, que fica localizado no Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ocorrência foi registrada na 10ª DP (Botafogo). A produtora citou, na época, danos materiais no quintal e na recepção.
 

Veja na íntegra a nota da defesa

O escritório ROR Advocacia Criminal, com sede em Santa Catarina, responsável pela defesa de Eduardo Fauzi Cerquize, informa que está acompanhando os trâmites do procedimento movido pela polícia Civil do Estado Rio de Janeiro. Que no tocante as informações de que Eduardo estaria preso, ressaltamos que não trata-se de prisão e sim de uma apreensão realizada pelas autoridades russas, visando a averiguação da situação dele. Não há confirmação sobre o procedimento de extradição pela autoridades brasileira. Por fim, ressaltamos que há pendente a análise de pedido de Habeas Corpus Criminal, visando assegurar a integral liberdade de Eduardo, junto ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília/DF. Por outro lado, a defesa lamenta a morosidade na conclusão das investigações, não se sustentando o decreto prisional, por total ausência de provas sobre a justa causa penal.
 

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