Interventor federal do DF garante que protestos como o registrado no último domingo (8) não vão "se repetir"
Em entrevista coletiva, Ricardo Cappelli ainda anunciou um plano de ações para evitar novas manifestações
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Em consequência dos protestos realizados nas sedes dos Três Poderes, no último domingo (8), um forte aparato policial foi montado em Brasília, nessa quarta-feira (11), com Forças de segurança do DF e de oito Estados, a favor de que as ações não sejam repetidas.
O interventor federal da Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, lidera a megaoperação. Ele negou possibilidades de novas manifestações na capital federal. “Não há hipótese de se repetir na capital federal o que aconteceu, os fatos inaceitáveis que aconteceram, no último dia 8. Então, muita coisa circulou na internet, muito cochicho, muita fake news. De ontem para hoje isso está crescendo, mas eu quero tranquilizar a população”.
Entre as ações da quarta, estão o deslocamento da polícia do Exército para patrulhamento no entorno do Palácio do Planalto, o fechamento da Esplanada dos Ministérios com dezenas de viaturas policiais, helicóptero e reforço do batalhão de cães e ônibus da Polícia Militar com capacetes, cassetetes e outro equipamentos de preparação para confrontos.
Em entrevista coletiva, Cappelli ainda anunciou um plano de ações para evitar novos protestos no Distrito Federal. Segundo ele, haverá mobilização máxima das forças policiais, inclusive com apoio da inteligência da segurança pública federal.
“Nós estamos com todo o efetivo de segurança pública do Distrito Federal mobilizado numa operação articulada com apoio da inteligência, da nossa inteligência, com apoio da inteligência da Polícia Federal, e com a colaboração de todo o nosso efetivo de segurança do DF, com Força Nacional, comandada pelo secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar. Todo o efetivo está mobilizado”, disse o interventor na entrevista.
Questionado sobre a falha na segurança no último dia 8, Cappelli voltou a ressaltar a ausência do então secretário de Segurança Pública do DR, Anderson Torres, como principal erro: “O que houve, na minha opinião, e na opinião descrita na decisão do ministro Alexandre de Moraes, houve falta de comando, falta de liderança. A mesma secretaria de Segurança Pública, com os mesmos homens, conduziram uma operação exemplar no dia 1º de janeiro. A posse do presidente Lula foi uma operação de segurança exemplar”.