Investigação aponta que médico de Maradona falsificou assinatura para obter histórico clínico do craque
Caso também deixa em suspeita veracidade de outros documentos assinados por Maradona
Foto: Reprodução
A Procuradoria da Argentina confirmou nesta sexta-feira (22), que o médico pessoal de Maradona, Leopoldo Luque, falsificou a assinatura do craque argentino para obter o histórico clínico dele.
A falsificação foi descoberta após análises caligráficas da polícia e apuram a possibilidade de homicídio culposo, quando a morte ocorre por negligência.
A situação também chamou atenção devido ao fato de que na Argentina, o histórico clínico de uma pessoa só pode ser entregue ao paciente ou com uma autorização própria.
As investigações são norteadas por três possibilidades: se houve negligência médica; quem foi responsável pela morte de Maradona; e se a morte do ex-jogadpr poderia ter sido evitada.
A falsificação da assinatura também deixa em aberto a possibilidade disso impactar a disputa pela herança dele, já que isso poderia colocar em dúvida outros papéis já assinados pelo ex-jogador.
Maradona morreu no dia 25 de novembro de 2020 duas semanas após realizar uma cirurgia para retirada de um hematoma no cérebro. Segundo autópsia, o ex-jogador morreu em decorrência de um "edema agudo no pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada" e descobriu "cardiomiopatia dilatada" no coração dele.