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Investigação do caso Marielle vê suspeita de desvio de emendas parlamentares de grupo ligado aos Brazão

Segundo a PF, a análise dos aparelhos apreendidos nas buscas e apreensões apontou atividades ilícitas

Por Da Redação
Ás

Investigação do caso Marielle vê suspeita de desvio de emendas parlamentares de grupo ligado aos Brazão

Foto: Agência Câmara

As investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes fizeram a Polícia Federal descobrir um possível esquema de destinação de emendas parlamentares de deputados federais ao estado do Rio de Janeiro.

Segundo a PF, a análise dos aparelhos apreendidos nas buscas e apreensões apontou atividades ilícitas ligadas ao grupo dos irmãos Brazão.

As suspeitas sobre o destino das emendas parlamentares surgiram a partir da análise de policiais federais em mensagens do celular de Robson Calixto Fonseca, o Peixe, PM reformado e assessor de Domingos Brazão, no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Segundo a análise, o dinheiro das emendas parlamentares – dinheiro do orçamento distribuído entre os deputados para atividades de interesse público – definidas pelos deputados federais Chiquinho Brazão (União Brasil) e Pedro Augusto (Progressistas) iam para uma ONG específica, a Contato.

A Contato foi uma das envolvidas nos escândalos da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj).

Segundo a investigação – que pode levar à cassação do governador Cláudio Castro – foi montado um esquema de contratação de funcionários fantasmas para proveito eleitoral de castro e do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar – também réu no Tribunal Regional Eleitoral.

A organização não-governamental foi indicada, segundo relatório da PF, a Peixe por Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados.

Ao chegar na conta bancária da ONG, de acordo com a investigação, o dinheiro era repassado para a conta da filha de Peixe, Maria Clara Fonseca.

A PF não apurou se, após chegar à conta de Peixe, os valores eram repassados a outras pessoas.

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a autorização para investigar o caso. Como envolve deputados federais, a PF não pode apurar sem que o STF autorize

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