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Investigado por matar delegada na Bahia confessa crime e diz ter agido 'em legítima defesa'; vítima foi estrangulada com cinto de segurança

Tancredo Neves Lacerda Feliciano de Arruda prestou depoimento na 37ª delegacia, em São Sebastião do Passé

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Investigado por matar delegada na Bahia confessa crime e diz ter agido 'em legítima defesa'; vítima foi estrangulada com cinto de segurança

Foto: Arquivo pessoal

O homem investigado por matar a companheira, a delegada Patrícia Neves Jackes Aires, confessou ter cometido o crime, durante depoimento na 37ª delegacia, na cidade de São Sebastião do Passé, Região Metropolitana de Salvador, na segunda-feira (12). Tancredo Neves Lacerda Feliciano de Arruda revelou ter usado o cinto de segurança do carro da vítima para a estrangular.

Ele, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, no entanto, alegou ter agido em legítima defesa, para se defender de supostas agressões durante uma discussão.

No primeiro depoimento, Tancredo Neves disse à polícia que ele e a delegada haviam sido sequestrados na noite de sábado (10), na região de Amélia Rodrigues. Ele contou que havia sido liberado pelos supostos sequestradores, enquanto Patrícia continuou sob controle dos criminosos.

No início da manhã de domingo (11), a delegada foi encontrada morta dentro do carro, no banco do passageiro, na beira de uma estrada. Patrícia Neves Jackes Aires era mãe, atuava como plantonista e era ativa no enfrentamento às violências de gênero. Ela atuava na delegacia da cidade de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano.

Nova versão

De acordo com o suspeito, os dois saíram para beber em Santo Antônio de Jesus, e Patrícia ficou alcoolizada. No meio do trajeto, ele afirmou a ela que os dois precisavam repensar a relação, momento em que Patrícia teria ficado descontrolada e ameaçado ele e a família dele.

Ainda conforme a versão do homem, Patrícia começou a bater dele, que usou o cinto de segurança no pescoço dela. Segundo ele, o objetivo não era matar a delegada, e sim fazer com que ela parasse as agressões.

O homem ainda disse que notou que Patrícia estava desacordada após menos de um minuto, saiu do carro e chamou a polícia. Conforme Neves, ele não sabia que a mulher estava morta.

Histórico de violência

O homem já havia sido detido em maio deste ano por agredir a vítima. Na época dos primeiros registros de agressão, a mulher chegou a solicitar uma medida protetiva, mas tempo depois o casal se reconciliou. Neste meio tempo, ele chegou a ser preso em flagrante por agressões à delegada, mas foi solto após decisão da Justiça.

Ainda segundo informações da Polícia Civil, Tancredo também possui um histórico de indiciamentos por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.

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