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Economia

Investimento em criptomoedas por brasileiros atinge maior valor desde setembro de 2022

Dados apontam crescimento de operações de pessoas-físicas em janeiro, apesar de recuo por parte de CNPJs

Por Da Redação
Ás

Investimento em criptomoedas por brasileiros atinge maior valor desde setembro de 2022

Foto: Pexels

De acordo com dados divulgados pela Receita Federal nesta quinta-feira (2),o Brasil registrou em janeiro de 2023 o maior número de operações com criptomoedas declaradas por CPFs ao órgão desde setembro de 2022. Ao mesmo tempo, as movimentações por CNPJs recuaram em relação a dezembro, mas tiveram o segundo maior valor da série histórica.

O órgão aponta que 1,351 milhão de pessoas declaram operações envolvendo criptoativos no primeiro mês  de 2023. Em dezembro, foram 912 mil, o que representou um crescimento de 48,1% na comparação mensal.

Já as declarações por CNPJs somaram 48,3 mil em janeiro, contra 63,5 mil em dezembro, uma queda de 24,1%. O valor ainda superou o segundo maior da série histórica, de novembro de 2022, quando ocorreram 48,1 mil operações declaradas ao órgão brasileiro.

Na divisão por local em que a operação foi realizada, as operações com corretoras de criptomoedas no exterior subiram de R$ 696 milhões para R$ 798 milhões, com uma alta puxada pelas operações de CNPJs. As movimentações sem uso de exchanges subiram de R$ 1,84 bilhão para R$ 1,99 bilhão, enquanto as com uso de exchanges brasileiras cresceram de R$ 10,71 bilhões para R$ 12,09 bilhões.

Com isso, o total de operações declaradas à Receita Federal atingiu o maior valor desde maio de 2022. Naquele mês, foram movimentados R$ 17,25 bilhões, com quedas desde então. Em dezembro, foram R$ 13,25 bilhões declarados. A alta mensal em janeiro foi de 12%.

O crescimento das operações com criptomoedas no Brasil ao longo do primeiro mês do ano coincidiu com uma recuperação desses ativos, desencadeada pela melhora na perspectiva macroeconômica global. O bitcoin, por exemplo, subiu mais de 30% em janeiro, enquanto o ether valorizou 40%. O setor desacelerou o movimento de alta em fevereiro, mas segue com saldo positivo.
 

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