Investimentos no Tesouro Direto somam R$ 3,57 bilhões em julho

As vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 982,8 milhões em julho, conforme informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (28). As vendas alcançaram R$ 3,573 bilhões, sendo o segundo maior volume do mês em comparação com julho de 2022, que registrou R$ 4,006 bilhões. 

Houve também uma diminuição em relação ao mês anterior, quando as vendas atingiram R$ 3,811 bilhões. O recorde mensal histórico do Tesouro Direto ocorreu em março deste ano, quando as vendas somaram R$ 6,842 bilhões. Já os resgates totalizaram R$ 2,590 bilhões, sendo R$ 2,427 bilhões relativos a recompras de títulos públicos e R$ 163,2 milhões por vencimentos, quando o prazo do título acaba e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.

Os títulos mais procurados pelos investidores foram os corrigidos pela Selic, taxa básica de juros, que corresponderam a 65,6% do total. O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da taxa Selic. Em março de 2021, o Banco Central (BC) começou a elevar a Selic. A taxa, que estava em 2% ao ano, no menor nível da história, saltou para 13,75% ao ano. 

Já os papéis vinculados à inflação tiveram participação de 22,2% nas vendas, enquanto os prefixados representaram 12,2%. Quanto ao número de investidores, 339.220 novos participantes cadastraram-se no programa no mês passado. O número de investidores atingiu 25.006.870, alta de 24,9% nos últimos 12 meses.