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Salvador

IPCA-15: prévia da inflação tem variação de 0,35% na RM de Salvador em janeiro

Esse é o resultado mais baixo para o mês em seis anos

Por Da Redação
Ás

IPCA-15: prévia da inflação tem variação de 0,35% na RM de Salvador em janeiro

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma variação de 0,35% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Essa taxa representou uma desaceleração em comparação com o índice de dezembro de 2023, que foi de 0,45%, sendo o menor índice para um mês de janeiro na RMS em seis anos, desde 2018, quando atingiu 0,12%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar disso, ficou ligeiramente acima do índice nacional, que foi de 0,31%. O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial do mês, abrangendo os preços coletados entre 15 de dezembro de 2023 e 14 de janeiro.

Na prévia da inflação de janeiro na RMS, que registrou 0,35%, a região ocupou a 7ª posição entre os 11 locais pesquisados. As maiores variações foram observadas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte/MG (0,88%), Fortaleza/CE (0,69%) e Belém/PA (0,63%), enquanto Brasília apresentou deflação (-0,41%).

Com esse resultado, o IPCA-15 da RMS acumulou uma alta de 3,97% nos últimos 12 meses até janeiro. Esse índice ficou abaixo do acumulado em 2023 (4,24%) e foi o terceiro menor entre os locais pesquisados, superando apenas a RM Recife/PE (3,31%) e o município de Goiânia/GO (3,86%). Nacionalmente, o IPCA-15 acumulou uma alta de 4,47% nos 12 meses encerrados em janeiro.

Quatro dos nove grupos do índice registraram alta

Dentre os nove grupos que compõem o índice, quatro apresentaram aumento nos preços, enquanto quatro tiveram deflação, e o grupo de vestuário manteve-se estável. Após encerrar 2023 com uma queda acumulada de -2,20%, o grupo de alimentação e bebidas registrou o maior aumento na prévia da inflação de janeiro (1,60%).

Frutas (9,04%), como a banana-prata (13,36%), cereais (8,74%), como o arroz (7,07%), legumes (8,01%), como a cebola (14,23%), e carnes (2,48%), como o chã de dentro (4,85%), foram os principais contribuintes para esse aumento.

O grupo de despesas pessoais (1,34%) teve o segundo maior aumento, com serviços pessoais (1,26%), incluindo serviços bancários (1,95%) e cabeleireiros e barbeiros (2,43%), exercendo forte influência. Por outro lado, habitação (-0,79%) e transportes (-0,69%) foram os grupos que mais diminuíram, exercendo impacto significativo na contenção da prévia da inflação de janeiro na RMS. 

A energia elétrica (-3,89%) foi o principal contribuinte para a queda, seguida por passagens aéreas (-15,18%), que apresentou a maior redução de preços no mês na RMS. No grupo de transportes, a gasolina (-1,26%) também teve impacto importante para baixo, enquanto o conserto de automóvel (2,32%) foi o item que mais contribuiu individualmente para o aumento do IPCA-15 de janeiro na RMS.

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