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IPCA-15 registra deflação de 0,14% em agosto puxada pela queda nos preços da energia elétrica

Segundo o IBGE, esse é o primeiro recuo do índice em mais de dois anos

Por Da Redação
Às

Atualizado
IPCA-15 registra deflação de 0,14% em agosto puxada pela queda nos preços da energia elétrica

Foto: Reprodução/Ilustrativo

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, apresentou deflação de 0,14% em agosto, após ter registrado alta de 0,33% em julho, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse é o primeiro recuo do índice em mais de dois anos, desde julho de 2023, quando havia registrado queda de 0,07%.

O IPCA-15 representa uma desaceleração na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,33% para julho. Em agosto do ano passado, o índice foi de 0,19%. Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 4,95% na janela de 12 meses.

Apesar da queda, o resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma redução  entre 0,19% e 0,22% no IPCA-15 de agosto.

Quatro dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram queda no mês. Além de Habitação (-1,13), puxada pela redução dos preços de energia elétrica residencial (-4,93%), tiveram variação negativa os grupos de Comunicação (-0,17%), Alimentação e bebidas (-0,53%) e Transportes (-0,47%). Os demais grupos variaram entre o 0,03% de Artigos de residência e o 1,09% de Despesas pessoais.

No grupo de Alimentação e bebidas, a queda nos preços, que acontece pelo terceiro mês consecutivo, foi puxada com resultados benignos do subgrupo de alimentação no domicílio (-1,02%%) em agosto.

A divisão é altamente influenciada pelo preço dos alimentos básicos, que neste mês tiveram como principais quedas os preços da manga (-20,99%), da batata-inglesa (-18,77%), da cebola (-13,83%), do tomate (-7,71%), do arroz (-3,12%) e das carnes (-0,94%).

Já o grupo de Transportes passou de alta de 0,67% em julho para queda de 0,47% em agosto. A principal causa foram as passagens aéreas, que caíram 2,59%, seguidas pelo automóvel novo (-1,32%) e pela gasolina (-1,14%).

Dentro dos combustíveis (-1,18%), também houve queda no óleo diesel (-0,20%), no gás veicular (-0,25%) e no etanol (-1,98%).

Confira a variação dos grupos 

Alimentação e bebidas: -0,53
Habitação: -1,13
Artigos de residência: 0,03
Vestuário: 0,17
Transportes: -0,47
Saúde e cuidados pessoais: 0,64
Despesas pessoais: 1,09
Educação: 0,78
Comunicação: -0,17

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