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IPCA da Região Metropolitana de Salvador acelera e fecha 2023 em 4,48%, aponta IBGE

Transporte e habitação são os principais impulsionadores da inflação

Por Da Redação
Ás

IPCA da Região Metropolitana de Salvador acelera e fecha 2023 em 4,48%, aponta IBGE

Foto: Reprodução/Pixabay

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Salvador (RMS) encerrou o ano de 2023 em 4,48%, marcando uma significativa aceleração em relação ao mês anterior, ocupando o segundo maior entre as 16 localidades pesquisadas pelo IBGE. Este resultado contrasta com a deflação registrada no mês anterior (-0,17%) e representa o índice mensal mais alto desde janeiro (1,09%). 

No cenário nacional, a RMS superou o índice médio do país (0,56%), mas ficou abaixo apenas do município de Rio Branco/AC (0,90%). Sendo o segundo local com maior inflação no último mês do ano.

Os grupos de transporte (6,72%) e habitação (8,69%),estão entre os principais. O transporte, que apresentou forte deflação no ano anterior, teve uma reversão significativa, impulsionada tanto pelo transporte público (13,40%) quanto pelos combustíveis (8,49%), especialmente gasolina (10,76%) e passagem aérea (41,59%).

Já o grupo de habitação foi impactado pelo aumento expressivo na energia elétrica residencial (20,69%) e nas taxas de água e esgoto (19,36%), embora o gás de botijão (-3,43%) tenha mantido o aumento de preços.

O setor de saúde e cuidados pessoais (6,04%) também contribuiu para a inflação, com destaque para o aumento no plano de saúde (11,72%). A alimentação e bebidas, apesar de exercer a maior pressão inflacionária em dezembro, registrou deflação anual (-0,39%) na RMS, a primeira em seis anos.

A análise do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação das famílias com menores rendimentos, revela que, na RMS, esse índice fechou 2023 em 3,76%, abaixo da inflação geral medida pelo IPCA (4,48%). O INPC na RMS teve o terceiro maior índice do país em dezembro (0,80%), contribuindo para fechar o ano como o menor em cinco anos na região.

O INPC, que considera as famílias de menor renda, fechou o ano abaixo da média nacional, indicando uma dinâmica distinta para diferentes estratos socioeconômicos na Região Metropolitana de Salvador.

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