Economia

IPCA registra 0,25% na Região Metropolitana de Salvador em julho, diz IBGE

A inflação na RMS ficou acima da média nacional e apresentou crescimento

Por Da Redação
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IPCA registra 0,25% na Região Metropolitana de Salvador em julho, diz IBGE

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou e registrou 0,25% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) em julho, após deflação em junho. A inflação na RMS ficou acima da média nacional e apresentou crescimento, impulsionada por aumentos nos preços de grupos como transporte e despesas pessoais.

No mês de julho, o IPCA na Região Metropolitana de Salvador (RMS) voltou a ter um resultado positivo, registrando uma inflação de 0,25%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (11). Esse aumento é notório após a deflação de -0,23% observada em junho.

O índice de inflação na RMS superou a média nacional, que foi de 0,12%, e foi o 8º maior entre os 16 locais investigados pelo IBGE separadamente. Nesse cenário, três regiões apresentaram deflação. Os maiores índices foram observados nas RMs de Porto Alegre/RS (0,53%), Recife/PE (0,40%) e Brasília/DF (0,34%). Por outro lado, algumas áreas, como Belo Horizonte/MG (-0,16%), Campo Grande/MS (-0,12%) e São Paulo/SP (-0,02%), tiveram deflação.

Considerando os números acumulados em 2023, a inflação na RMS chegou a 3,26%, ultrapassando a média nacional de 2,99%. No período de 12 meses encerrados em julho, o IPCA acumulou alta de 4,05% na RMS, posicionando-se como o 6º mais alto do país, acima da média nacional de 3,99%.

Os dados revelam que a inflação em julho na RMS foi impulsionada pelo aumento de preços em 5 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. O grupo de transportes (3,32%) liderou esse crescimento, com o maior aumento de preços desde junho de 2022. Esse grupo foi responsável pelo maior impacto na inflação da região, devido aos aumentos nos preços dos combustíveis (10,38%), em especial gasolina (11,04%) e etanol (10,87%).

O grupo de despesas pessoais (0,56%) também apresentou um aumento expressivo de preços, contribuindo significativamente para a inflação da RMS em julho. A alta na hospedagem (3,88%) foi o principal impulsionador desse grupo.

No entanto, entre os grupos que tiveram queda de preços no mês, habitação (-1,63%) e alimentação e bebidas (-0,70%) foram os mais relevantes para frear a inflação na RMS pelo segundo mês consecutivo. A energia elétrica residencial (-3,67%) e o gás de botijão (-2,96%) foram os principais responsáveis pela deflação no grupo habitação. O grupo alimentação e bebidas teve reduções de preços em itens como leite e derivados (-1,94%), carnes (-1,13%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (-3,16%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMS também registrou crescimento de 0,02% em julho, após ter tido uma deflação de -0,33% em junho. Assim como o IPCA, o INPC acelerou em relação ao mês anterior e ficou acima do índice nacional, que teve nova deflação de -0,09%.

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