Iphan avalia dimensão de dados no centro histórico de Petrópolis
Cidade foi atingida por fortes chuvas, que provocaram estragos e lamas em diversos pontos
Foto: Reprodução/Redes sociais
Após diversas áreas que correspondem ao patrimônio histórico de Petrópolis, no Rio de Janeiro, serem atingidas pelas fortes chuvas, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou na última quinta-feira (17), que ainda segue em avaliação os estragos e não se sabe a dimensão dos danos sofridos pelo município.
A cidade possui cerca de 1.000 imóveis tombados e outros 10.000 em área de entorno que não estão tombados, também precisam autorização de órgãos para eventuais intervenções. Após as fortes chuvas registradas na última terça-feira (15), o centro histórico da cidade se transformou em um imenso lamaçal com pontos turísticos afetados.
Dentre os lugares mais atingidos, esta á Casa da Princesa Isabel, com um dos muros derrubados. Além de casarões históricos que tiveram os subsolos inundados com água e lama. O Palácio Rio Negro teve o primeiro andar inundado em decorrência das chuvas, assim como os jardins do Palácio de Cristal e da Praça da Águia também foram inundados.
O Theatro Dom Pedro e o Centro Cultural Estação Nogueira tiveram alguns pontos de alagamentos. Locais como o Museu Imperial, o Museu Quintandinha, a Casa de Santos Dumont e o Museu Casa do Colono não tiveram danos apontados.
Em nota, o Iphan informou que dados mais precisos serão divulgadas nos próximos dias e que as vistorias já promovidas não foram conclusivas devido à dificuldade de locomoção e a lama. Com nova previsão de chuva, a situação pode piorar nos próximos dias.
Além disso, o órgão também informou que o escritório técnico da autarquia na região serrana não tem condições de funcionar presencialmente no momento.
Leia a nota na íntegra:
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, lamenta a tragédia ocasionada em Petrópolis (RJ) pelas chuvas que assolaram a região na última terça-feira (15). O Instituto se solidariza com a população e envia condolências para os parentes e amigos das pessoas falecidas.
Diante das consequências do desastre para áreas tombadas na cidade, o corpo técnico do Instituto está promovendo vistorias para avaliar o impacto das chuvas para o Patrimônio Cultural local. Teremos informações mais precisas nos próximos dias e semanas, conforme as vistorias se encaminharem. As vistorias já promovidas não foram conclusivas, devido à dificuldade de locomoção e ao grande número de destroços e lama na rua.
Petrópolis passa por uma crise humanitária sem precedentes na história. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão ainda em trabalhos fundamentais de remover lamas e destroços das ruas, resgatar pessoas dos escombros, retirar corpos dos falecidos e demarcar áreas de perigo. A situação pode ser agravada pelas chuvas previstas para os próximos dias, portanto, a real dimensão do impacto ao Patrimônio Cultural da cidade só poderá ser aferida após a conclusão desses trabalhos emergenciais. Petrópolis tem cerca de mil imóveis tombados e outros 10 mil em área de entorno a bem tombado. A área de entorno embora não tenha um tombamento em si, precisa ser acompanhada pelo órgão para que eventuais intervenções não interfiram na visibilidade ou volumetria do bem tombado a que fazem entorno.
A Autarquia informa ainda que o Escritório Técnico do Iphan na Região Serrana, situado na área afetada do centro histórico, não tem condições de funcionar presencialmente no momento. Vale destacar que o atendimento ao público se mantém via e-mail ([email protected]) e que o Escritório voltará a receber os cidadãos assim que possível.
Fundada por Dom Pedro I, Petrópolis é um museu a céu aberto que atrai turistas de todo o mundo. Herdeiro das terras adquiridas pelo pai, Dom Pedro II promoveu a urbanização da cidade e a transformou na sede da corte imperial nas temporadas de veraneio. Com extensas áreas protegidas a nível federal, Petrópolis reúne história, paisagismo e excelência arquitetônica, constituindo um dos principais marcos do Patrimônio Cultural Brasileiro.
O deslizamento de terra que arrasou Petrópolis nesta semana, deixando 110 mortos até o momento, afetou também áreas onde estão joias do patrimônio histórico nacional. A cidade serrana fluminense tem, segundo o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), cerca de 1.000 imóveis tombados e outros 10.000 em área de entorno que não estão tombados, mas que precisam de autorização de órgãos para eventuais intervenções. Com as chuvas, o centro histórico da cidade se transformou em um imenso lamaçal com pontos turísticos afetados.
Dentre os lugares mais atingidos, esta á Casa da Princesa Isabel, que teve um de seus muros derrubados. Alguns casarões históricos, por sua vez, tiveram seus subsolos inundados com água e lama. Igualmente ocorreu com o Palácio Rio Negro, que teve o primeiro andar inundado. Os jardins do Palácio de Cristal e da Praça da Águia também foram inundados. E o Theatro Dom Pedro e o Centro Cultural Estação Nogueira tiveram alguns pontos de alagamentos. Outros locais históricos para o país, até o momento, não sofreram danos, como o Museu Imperial, o Museu Quintandinha, a Casa de Santos Dumont e o Museu Casa do Colono.
Responsável pela preservação destes lugares, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) afirmou em nota oficial que informações precisas só serão divulgadas nos próximos dias e que vistorias já promovidas não foram conclusivas devido à dificuldade de locomoção e a lama. A situação aliás, pode piorar nos próximos dias em razão das novas previsões de chuvas. O Iphan afirmou ainda que o escritório técnico da autarquia na região serrana não tem condições de funcionar presencialmente no momento.
Leia a nota na íntegra:
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, lamenta a tragédia ocasionada em Petrópolis (RJ) pelas chuvas que assolaram a região na última terça-feira (15). O Instituto se solidariza com a população e envia condolências para os parentes e amigos das pessoas falecidas.
Diante das consequências do desastre para áreas tombadas na cidade, o corpo técnico do Instituto está promovendo vistorias para avaliar o impacto das chuvas para o Patrimônio Cultural local. Teremos informações mais precisas nos próximos dias e semanas, conforme as vistorias se encaminharem. As vistorias já promovidas não foram conclusivas, devido à dificuldade de locomoção e ao grande número de destroços e lama na rua.
Petrópolis passa por uma crise humanitária sem precedentes na história. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão ainda em trabalhos fundamentais de remover lamas e destroços das ruas, resgatar pessoas dos escombros, retirar corpos dos falecidos e demarcar áreas de perigo. A situação pode ser agravada pelas chuvas previstas para os próximos dias, portanto, a real dimensão do impacto ao Patrimônio Cultural da cidade só poderá ser aferida após a conclusão desses trabalhos emergenciais. Petrópolis tem cerca de mil imóveis tombados e outros 10 mil em área de entorno a bem tombado. A área de entorno embora não tenha um tombamento em si, precisa ser acompanhada pelo órgão para que eventuais intervenções não interfiram na visibilidade ou volumetria do bem tombado a que fazem entorno.
A Autarquia informa ainda que o Escritório Técnico do Iphan na Região Serrana, situado na área afetada do centro histórico, não tem condições de funcionar presencialmente no momento. Vale destacar que o atendimento ao público se mantém via e-mail ([email protected]) e que o Escritório voltará a receber os cidadãos assim que possível.
Fundada por Dom Pedro I, Petrópolis é um museu a céu aberto que atrai turistas de todo o mundo. Herdeiro das terras adquiridas pelo pai, Dom Pedro II promoveu a urbanização da cidade e a transformou na sede da corte imperial nas temporadas de veraneio. Com extensas áreas protegidas a nível federal, Petrópolis reúne história, paisagismo e excelência arquitetônica, constituindo um dos principais marcos do Patrimônio Cultural Brasileiro.