Irã diz à ONU que tem o direito à legítima defesa contra EUA
Os EUA justificam o assassinato pelo artigo 51 da ONU que da o direito de defesa contra ataques armados
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Foi enviada uma carta para a ONU nesta sexta-feira (3), através do embaixador do Irã nas Nações Unidas Majid Takht Ravanchi, dizendo que se reserva ao direito de legítima defesa dentro do direito internacional, depois dos ataques americanos que mataram o general iraniano Qassem Suleimani, o chefe do Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.
Ravanchi disse, em entrevista a CNN, que o assassinato de Suleimani foi “o equivalente a começar uma guerra” e que “a resposta para uma ação militar é uma ação militar”.
Também foi dito na carta que o assassinato de Suleimani “por qualquer medida, é um um óbvio exemplo de terrorismo de Estado e, como um ato criminoso, constitiui uma violação grosseira dos princípios fundamentais do direito internacional”.
Os EUA justificam o assassinato do general pelo artigo 51 da ONU da Carta das Nações Unidas, que cobre um direito individual ou coletivo de defesa contra ataques armados.