Irmã Dulce é canonizada como a primeira santa brasileira
Cerimônia foi realizada em missa no Vaticano, celebrada pelo Papa Francisco
Foto: Reprodução/Vatican News
Irmã Dulce agora é Santa Dulce dos Pobres. A beata baiana foi canonizada na manhã deste domingo, no Vaticano, em missa celebrada pelo Papa Francisco, na Praça São Pedro, inclusive com a presença de muitos brasileiros entre as mais de 50 mil pessoas. Com o “Anjo bom da Bahia”, foram canonizados também João Henrique Newman, Josefina Vannini, Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, e Margarida Bays.
Uma relíquia de Irmã Dulce chegou a ser exibida, um pedaço de osso de sua costela, impregnado em uma pedra de ametista, o que causou grande comoção do público.
O rito de canonização abriu a cerimônia. O prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Becciu, acompanhado dos postuladores, foi o Santo Padre e pediu que se procedesse à canonização dos beatos. O Cardeal apresentou brevemente a biografia de cada um deles, que foram então declarados santos.
Na homilia, o Papa Francisco comentou o Evangelho deste 28º Domingo do Tempo Comum, que narra a cura de 12 leprosos.
"Em honra da Santíssima Trindade, pela exaltação da fé católica e para incremento da vida cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e Nossa, depois de refletir por muito tempo, ter invocado a ajuda divina e ouvido a opinião de irmãos bispos, declaramos e definimos santos os beatos John Henry Newman, Giuseppina Vannini, Maria Thresia Chiramel Mankidiyan, Dulce Lopes Pontes (Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes) e Marguerite Bays, e os inscrevemos no registro dos santos, estabelecendo que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os santos", disse Francisco, aplaudido em seguida pela multidão.