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Isenção do Imposto de Renda foi primeiro passo para poder discutir reforma da renda, afirma Lira

Lira rebateu a análise de que votação da matéria, que teve a aprovação unânime, foi uma tentativa de reverter o desgaste gerado pela "PEC da Blindagem"

Por Da Redação
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Isenção do Imposto de Renda foi primeiro passo para poder discutir reforma da renda, afirma Lira

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A aprovação do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, que foi aprovado nesta quarta-feira (1) na Câmara, foi "o primeiro passo para que nós iniciemos a discussão verdadeira da reforma da renda" no Brasil. A avaliação foi feita pelo deputado e ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que foi o relator da proposta na Casa.

Em entrevista ao Estúdio i da GloboNews, Lira rebateu a análise de que a votação da matéria, que teve a aprovação unânime, foi uma tentativa de reverter o desgaste gerado pela "PEC da Blindagem". De acordo com o presidente, o cronograma já estava definido há meses e foi mantido como "serenidade" pelo atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), apesar do "ambiente que não estava tão tranquilo na Casa".

"A gente pode tratar esse assunto como um projeto que tira da gaveta hoje para botar na pauta amanhã. A gente pode chamar de 'PL do oportunismo'", afirmou.

De acordo com Lira, o cronograma foi definido meses antes: o relatório foi aprovado em comissão especial em julho, e a votação em plenário já estava prevista para o fim de setembro, tendo acontecido no dia 1º de outubro.

Unanimidade

O ex-presidente da Câmara detalhou o que chamou de "momento histórico" de negociação para poder chegar ao texto final, aprovado por unanimidade tanto na comissão quanto no plenário.

"O texto foi aprimorado para melhor. Ele chegou com ação arrecadatória, hoje ele é neutro", afirmou.

Lira afirmou que, de 102 emendas apresentadas, somente três ou quatro foram acatadas parcialmente para corrigir pontos e evitar dúvidas de interpretação, e que o processo envolveu diálogo constante com líderes partidários, o governo e a Receita Federal.

O voto na PEC da Blindagem

Sobre a PEC da Blindagem, o deputado disse que não concordava "com parte grande do texto que foi colocado em votação", mas que, mesmo assim, votou a favor e assume o voto.

Para o deputado, a discussão foi importante para "cuidar de que o parlamentar tenha liberdade de expressão" e debater o que se referiu como "interferência crescente de um poder sobre o outro", que, de acordo com ele, "não valoriza a democracia".

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