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Israel bombardeia região civil de Beirute, capital do Líbano; segundo as autoridades 3 morreram pessoas e 74 ficaram feridas

Segundo imprensa estatal libanesa, uma pessoa foi morta e outras seis ficaram feridas; Israel diz que matou comandante do Hezbollah, mas o Líbano nega

Por Da Redação
Ás

Israel bombardeia região civil de Beirute, capital do Líbano; segundo as autoridades 3 morreram pessoas e 74 ficaram feridas

Foto: Reprodução/WSJ News

Israel bombardeou uma área residencial no sul de Beirute, capital do Líbano, nesta terça-feira (30). Segundo balanço provisório do Ministério da Saúde, uma mulher e duas crianças foram mortas e outras 74 pessoas ficaram feridas.

A ação teria acontecido em resposta a um ataque às Colinas de Golã – território no sul da Síria ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967 ocupadas por Israel – que matou 12 crianças e adolescentes neste fim de semana.

Segundo as Forças Armadas israelenses (IDF), o alvo era Muhsin Shukr, comandante do grupo extremista Hezbollah responsável pelo ataque às Colinas de Golã. Agentes do serviço de segurança libanês afirmaram à agência de notícias Reuters que Shukr sobreviveu ao ataque. Já as Forças Armadas Israelenses afirmam que Shukr foi morto no ataque.

Moradores locais estavam em estado de atenção havia dias pela expectativa de uma possível retaliação por parte de Israel. Os governos de Israel e dos Estados Unidos culparam o Hezbollah, mas o grupo extremista negou responsabilidade.

Em comunicado, o Exército israelense disse ter conduzido "um ataque direcionado em Beirute ao comandante responsável pelo assassinato das crianças em Majdal Shams e pela morte de vários civis israelenses adicionais".

O Hezbollah, grupo xiita fundado no Líbano, é um dos maiores bandos militarizados armados do mundo. O braço armado do Hezbollah – que também atua na política libanesa – é financiado pelo Irã.

O grupo enfrentou Israel pela última vez em 2006, mas, desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, tem trocado tiros com forças isarelenses em apoio ao grupo terrorista da Faixa de Gaza.

O bombardeio representa a maior escalada no conflito entre Hezbollah e Israel, que se iniciou no final do ano passado.

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