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Israel e Hezbollah trocam disparos em ataques intensos na fronteira do Líbano

Hezbollah lançou 150 foguetes em Israel, após culpa-los de ataque que deixou diversas pessoas feridas, no Líbano, na terça e quarta-feira desta semana.

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Israel e Hezbollah trocam disparos em ataques intensos na fronteira do Líbano

Foto: Reprodução/Reuters/Mohamed Azakir

O conflito entre Israel e Hezbollah foi intensificado nesta sexta-feira (20), após Hezbollah culpar Israel por explosão de aparelhos que matou, 37 pessoas na terça (17) e quarta-feira (18). As forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano solicitaram uma redução nos confrontos na fronteira do Líbano.

Nesta manhã, o Exército de Israel realizou bombardeios à Beirute, no maior ataque ao Líbano desde o início da guerra no Oriente Médio, segundo fontes do governo libanês. Antes do ataque, Hezbollah disse ter lançado 150 foguetes no norte de Israel em sete ataques separados. 

As forças armadas de Israel ainda declararam que, na quinta-feira (19), atingiram centenas de lançadores de foguetes do Hezbollah que haviam sido disparados contra Israel, fontes de segurança no Líbano disseram ser o ataque mais pesado desde o início dos confrontos, no ano passado.

Entre terça-feira e quarta-feira desta semana, o grupo extremista culpou Israel pela série de explosões de pagers e "walkie-talkies" de membros do Hezbollah. O ataque matou 37 pessoas e deixou mais de três mil feridos no Líbano, segundo o Ministério da Saúde libanês.

Israel não se pronunciou a cerca da acusação, mas um dia após as explosões anunciou que estava transferindo o foco de suas ações militares para o norte do país, próximo a fronteira com o sul do Líbano.

Três vilarejos no sul do Líbano foram atingidos pelos ataques aéreos israelenses nesta sexta-feira. Os militares israelenses não fizeram nenhuma declaração sobre o ataque.

O Hezbollah declarou que os seus combatentes haviam disparado um míssil guiado contra as tropas israelenses em Metula, uma cidade israelense na fronteira, grupo libanês que é alvo frequente no último ano.

O conflito, que já dura um ano, é o pior entre Israel e o Hezbollah, desde a guerra de 2006. Dezenas de milhares de pessoas precisaram abandonar suas residências em ambos os lados da fronteira. 

Mais de 460 combatentes do Hezbollah foram mortos desde o inicio dos confrontos mais recentes com Israel, há quase um ano, além de cerca de 170 civis, de acordo com fontes no Líbano. Em Israel, ao menos 52 pessoas foram mortas, sendo metade delas civis e metade soldados, de acordo com o Instituto Israelense de Estudos de Segurança Nacional.

Uma reunião para discutir as explosões deve acontecer nesta sexta-feira, composta por 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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