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"Isso aqui é Brasil, não vai funcionar", diz Mourão sobre proposta de passaporte para imunizados contra Covid

Em entrevista, vice-presidente também comenta sobre GLO na Amazônia e candidatura ao Senado

Por Da Redação
Ás

"Isso aqui é Brasil, não vai funcionar", diz Mourão sobre proposta de passaporte para imunizados contra Covid

Foto: Reprodução/Money Times

Em entrevista nesta quinta-feira (17) ao podcast de Malu Gaspar no jornal O Globo, o vice-presidente e general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), assim como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), acreditam que a proposta para a adoção do passaporte da imunidade que está em discussão no Congresso para identificar quem já foi vacinado contra a Covid-19 não vai funcionar no país. 

"Isso aqui é Brasil, pelo amor de Deus! Vai ter falsificação do passaporte, venda no camelô. Você vai à Central do Brasil, aí no Rio, e vai comprar o passaporte para você.", argumentou Mourão. Na conversa, Mourão comentou ainda sobre os desafios da próxima operação de Garantia da Lei de da Ordem (GLO) que deve começar nos próximos dias na Amazônia e uma possível candidatura ao Senado em 2022.

"O que eu tenho acompanhado é o avanço dos desmatadores em cima das terras públicas, e obviamente a União é responsável por fiscaliza. Hoje, é em torno de 25 municípios da Amazônia onde se concentram quase 90% do desmatamento ilegal. Solicitamos ao presidente da República autorização para uma nova operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) de modo que a gente consiga deter esse avanço da ilegalidade.", diz.

Ao ser perguntado sobre as eleições de 2022 e a possibilidade de não concorrer na mesma chapa com o presidente, Mourão declarou "Até o momento, ele jamais falou pra mim de forma direta, ou seja, naquele papo reto, que não serei o companheiro de chapa dele.", além disso, o vice-presidente também citou que alguns partidos estão o sondando para uma eventual vaga no Senado, caso Bolsonaro não o queira mais como colega de chapa.

"Tem alguns partidos, até mesmo o PTB, que já me procuraram. Mas eu virei político sem ter uma trajetória política. Essa história de trocar de partido é a mesma coisa que deixar de torcer pelo Flamengo e passar a torcer pelo Fluminense, Vasco. Estou me acostumando com essas coisas. E também (falta) definir se serei realmente candidato.", comentou.

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