Economia

“Já deveria ter sido em março”, diz Haddad sobre corte da Selic

Previsão é que aconteça de setembro para agosto

Por Da Redação
Ás

“Já deveria ter sido em março”, diz Haddad sobre corte da Selic

Foto: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (19), que as projeções do mercado em relação ao possível corte da taxa Selic no mês de agosto. "Deveria ter ocorrido em março. Vamos ver, vamos aguardar", afirmou ao sair da sede do ministério.

De acordo com o Sistema de Expectativas de Mercado, base de dados do Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, os analistas do mercado financeiro anteciparam a previsão do primeiro corte da taxa Selic de setembro para agosto.

Para a reunião desta semana, a mediana indica a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano. Contudo, a expectativa da maioria dos economistas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para os dias 1º e 2 de agosto, é de um corte de 0,25 ponto percentual, o que resultaria em uma taxa Selic de 13,5%.

As projeções do mercado em relação à taxa Selic têm gerado expectativas e discussões no cenário econômico. O possível corte da taxa reflete a intenção de estimular a economia, promovendo o crescimento e reduzindo os custos de financiamento.

A decisão final sobre o corte da taxa Selic cabe ao Copom, órgão responsável por estabelecer as diretrizes da política monetária no país. A análise das projeções e indicadores econômicos será determinante para a definição do rumo da taxa de juros.

A redução da taxa Selic pode impactar diversos setores da economia, como o mercado imobiliário e o crédito ao consumidor. Os agentes econômicos estarão atentos às próximas movimentações do Banco Central e às medidas adotadas para impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável.

O mercado financeiro continua acompanhando de perto as perspectivas em relação à taxa Selic e as decisões do Copom, visando compreender as projeções e possíveis impactos nas atividades econômicas. A expectativa é de que a economia brasileira se recupere e alcance um crescimento consistente nos próximos meses.

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