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Jaguar, sexto suspeito de participar da morte de ex-delegado, se entrega à polícia no litoral de SP

Ruy Ferraz Fontes foi executado em Praia Grande (SP) na última segunda-feira (15). Esta é a terceira prisão relacionada ao crime.

Por Da Redação
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Jaguar, sexto suspeito de participar da morte de ex-delegado, se entrega à polícia no litoral de SP

Foto: Divulgação/PC-SP

O suspeito Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, se entregou à polícia na madrugada deste sábado (20), em São Vicente, no litoral de São Paulo. Ele é apontado como o sexto envolvido na execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros na última segunda-feira (15) em Praia Grande. Esta é a terceira prisão relacionada ao caso.

Segundo o boletim de ocorrência, Jaguar, de 42 anos, compareceu à Delegacia Sede de São Vicente acompanhado de um advogado, após ter a prisão temporária decretada pela Justiça na sexta-feira (19). Conforme apuração da repórter Vanessa Medeiros, da TV Tribuna, o suspeito deve passar por exame no Instituto Médico Legal (IML) de Santos e, em seguida, por audiência de custódia.

Além dele, já foram presos Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, apontada como a responsável por buscar um dos fuzis usados na ação, e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, de 38 anos, suspeito de participar da logística do crime. Outros três homens seguem foragidos: Felipe Avelino da Silva, o Mascherano, de 33 anos; Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24; e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, de 43.

O advogado Adonirã Correia Santos de Souza, que representa Jaguar, afirmou que ainda não teve acesso aos autos da investigação, mas disse acreditar na inocência do cliente. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi procurada pelo g1, mas não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.

O ex-delegado Ruy Ferraz foi morto logo após cumprir expediente como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Câmeras de segurança registraram o momento em que três homens armados com fuzis desceram de uma caminhonete e atiraram contra o carro em que ele estava. A ação durou menos de 40 segundos.

Ruy Fontes foi delegado-geral de São Paulo entre 2019 e 2022 e atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil. Reconhecido pelo combate ao crime organizado, foi pioneiro nas investigações contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) e teve papel decisivo durante os ataques de maio de 2006. Ele também comandou divisões como o Deic, o Denarc e o Decap.

Aposentado desde 2022, assumiu em janeiro de 2023 a Secretaria de Administração de Praia Grande, cargo que ocupava até ser executado nesta semana.

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