Jerônimo celebra importância de novas entregas e autorização de obras que beneficiam indígenas na Bahia
Anúncios aconteceram durante a 6ª edição do Acampamento Terra Livre, em Salvador
Foto: Farol da Bahia
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), realizou, nesta quinta-feira (7), uma série de entregas e autorizações de obras que beneficiam comunidades de povos indígenas no estado. O evento aconteceu durante uma visita à 6ª edição do Acampamento Terra Livre, na área externa da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em Salvador.
"É uma pauta iniciada no meu governo no ano passado e de lá para cá temos construído condições. É um conjunto de habitações, como casas com dignidade para os povos indígenas, teremos sistema de água para aquelas comunidades que não acessam aquela água tratada e de qualidade", disse o chefe do Executivo baiano em coletiva de imprensa.
Jerônimo também abordou a importância de oferecer melhorias na ampliação de escolas indígenas de tempo integral e enfatizou o respeito às mulheres indígenas, com a implantação de salas "Elas à Frente", que tem o objetivo de atender mulheres indígenas no interior da Bahia.
"Também estamos tratando as condições de melhorias sobre os conceitos de professores da educação indígena, mas também estamos tratando do respeito pelas mulheres, com a implantação de salas "Elas à Frente", destacou o governador.
O chefe do Executivo baiano ainda detalhou as ações específicas que serão realizadas nos municípios com comunidades indígenas e enfatizou que os recursos estão "bem distribuídos".
"Nos municípios com comunidades indígenas terão diversas ações específicas, como estradas, rodagens, pontes, passagens molhadas, tudo isso em um conjunto de investimentos, geração de emprego renda com artesanato, e um arcabouço muito forte de saúde. Tem uma lei que estabelece que no território indígena a gente não pode adentrar se não tiver a combinação com a Funai. Esse valor está bem distribuído e eles continuarão aqui no acampamento ainda fechando o plano de trabalho e voltarão no ano que vem para monitorar as ações", apontou.
"Também fiquei encarregado de tentar mediar uma agenda com o governo federal, acompanhar a demarcação. Que não seja uma coisa conflituosa porque não queremos trazer conflitos com proprietários e fazendeiros, nós queremos que o agronegócio seja respeito e que respeitem o conceito da demarcação de território indígena", concluiu.