Jerônimo faz apelo por voto consciente: “No dia 2, vamos escolher qual Brasil a gente quer”
Candidato de Lula na Bahia frisou o esvaziamento dos direitos das pessoas: “não vamos dar trégua”
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O candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) fez um apelo pelo voto consciente à multidão que lotou o centro de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, na noite deste sábado (10), para encontrar o Time de Lula na Bahia. “No próximo dia 2 de outubro, o que está em jogo não é apenas a escolha do presidente, do governador, do senador, dos deputados: o que nós vamos escolher é qual Brasil a gente quer”, afirmou. “E, tenho certeza, nós vamos escolher o Brasil da comida na mesa, do emprego, da escola, da moradia digna. Vamos escolher o País do direito das pessoas.”
Segundo o candidato de Lula na Bahia, a população tem assistido ao esvaziamento de seus direitos pelos últimos governos federais. “Nós não vamos dar trégua”, ressaltou. “Nós temos projeto para a Bahia, projeto para o Brasil. Temos de dar qualidade de vida às pessoas. Nosso governo será o da inclusão. Um governo que volte para o eixo da esperança.”
Durante o evento, Jerônimo garantiu que, assim que assumir, mobilizará esforços para que a atenção básica na cidade, que hoje está em mais de 80%, alcance 100%. “A diferença (entre os candidatos a governador) é que Jerônimo é um homem do bem e do povo”, afirmou a prefeita de Santo Amaro, Alessandra Gomes (PSD). “Ele é humano, como Lula, como Rui (Costa).”
Presente ao encontro, o governador Rui Costa ressaltou outra diferença de Jerônimo, na comparação com seus adversários. “Ele não tem os vícios dos políticos profissionais, não tem empresas para administrar”, lembrou. “Sua única preocupação é cuidar da população da Bahia.”
O senador Jaques Wagner também aproveitou o evento para comparar não apenas os candidatos, mas as formas de administrar dos grupos políticos. “O outro candidato diz que quer fazer na Bahia o que fez em Salvador e o que ele fez em Salvador foi o que o grupo deles sempre fez: governar para a panelinha dos amigos dele”, afirmou. “É aquela história: só come quem ele quer, como era na Bahia antes de a gente chegar. Ele pode ser novo na idade, mas nas ideias ele é de antigamente.”