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Bahia

Joalheiro Carlos Rodeiro é um dos alvos da nova fase da Operação Faroeste

Policiais federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão em Salvador

Por Da Redação
Ás

Joalheiro Carlos Rodeiro é um dos alvos da nova fase da Operação Faroeste

Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Federal deflagrou a 4ª fase da Operação Faroeste. Na ação estão sendo cumpridos, em Salvador, quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), com o objetivo de obter provas complementares da possível lavagem de ativos.

Um dos alvos da ação é o joalheiro Carlos Rodeiro. Houve cumprimento de mandado de busca e apreensão no seu apartamento, no Corredor da Vitória, e na sua loja, no Shopping Barra, na Avenida Centenário.

Rodeiro é um dos personagens envolvidos com figurões do judiciário baiano, principalmente desembargadores afastados. 

O outro alvo é um advogado, cujos negócios teriam sido utilizados como mecanismo de circulação de bens e valores obtidos de forma ilícita.

O Ministério Público Federal (MPF) informou em nota que os mandados foram em atendimento a pedido apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Esta nova etapa operação, batizada de Estrelas de Nêutrons, foi autorizada pelo relator do inquérito no STJ, ministro Og Fernandes.

"Ao solicitar as medidas cautelares a PGR e a Polícia Federal - que executou os mandados - apresentaram indícios de que um advogado e um joalheiro integravam a organização criminoso, facilitando o “branqueamento” do dinheiro arrecadado no esquema", diz a nota.

Ainda de acordo com o Ministério, até o momento, no curso da Operação Faroeste já foram decretadas prisões preventivas, afastamento de cargo de desembargadores envolvidos, além da apresentação de uma denúncia contra 15 pessoas, sendo oito magistrados.

Os investigadores apuram a participação dos representantes do Judiciário em um esquema para garantir a posse e a propriedade ilegal de terras na região oeste da Bahia. Em troca das decisões judiciais favoráveis aos integrantes do núcleo econômico do esquema, os magistrados receberam vantagens indevidas.

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