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João Roma afirma que foi contra o aumento de IPTU dado por ACM Neto em Salvador

Candidato a governador do Estado afirmou que ACM Neto e Jerônimo pesam a mão nos impostos para depois oferecer migalhas aos cidadãos

Por Da Redação
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João Roma afirma que foi contra o aumento de IPTU dado por ACM Neto em Salvador

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Divulgação

João Roma (PL), candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, criticou a sanha arrecadatória dos adversários, ACM Neto (UB) e Jerônimo Rodrigues (PT), durante entrevista à rádio Metrópole nesta quinta-feira (8). Na ocasião, Roma lembrou que, quando atuou na Prefeitura de Salvador, teve sérios embates com o secretário municipal da Fazenda, Mauro Ricardo, trazido pelo então prefeito ACM Neto para promover o maior aumento de IPTU do Brasil.

De acordo com o político, no primeiro mandato de ACM Neto como prefeito, de forma transparente, tentou convencer o secretário Mauro Ricardo a não aumentar o IPTU em Salvador. "Mauro Ricardo, a quem enfrentei em reunião, era totalmente contra a possibilidade de fazer compensação e uma atualização do IPTU de forma equilibrada e condizente com a realidade do povo de Salvador”, afirmou Roma.

Na época, o candidato a vice de ACM foi vencido na decisão do ex-prefeito da capital de elevar o tributo municipal, sem avaliar os impactos sociais e econômicos, com reflexo numa série de distorções levadas à Justiça pelos contribuintes.

Na avaliação de João Roma, tanto ACM Neto quanto o PT, que hoje tem Jerônimo como candidato, pesam a mão nos impostos para depois oferecer migalhas aos cidadãos, principalmente em período eleitoral. O candidato do PL observou que isso acaba afastando investimentos e empregos na Bahia. Ele reiterou o compromisso de baixar os impostos estaduais se for eleito governador em outubro.

"Sempre que surge um problema, vem um imposto junto para resolver. Tem um problema na área da saúde, cria a CPMF. Está com problema nas estradas, cria a Cide. E assim tem sido sucessivamente e sofremos as consequências disso: cada vez menos dinheiro no bolso do cidadão, que não vê de volta o retorno dos altos impostos em serviços públicos de qualidade”, disse Roma.

Roma apontou uma consequência problemática dessa política praticada em Salvador e na Bahia. "Ostentamos a maior quantidade de pessoas na faixa da pobreza e extrema pobreza", lamentou o candidato do PL.

O ex-ministro ainda aproveitou a ocasião para reforçar o o compromisso de criar o Auxílio Bahia, um programa de transferência de renda para suprir a necessidade mais imediata da população necessitada, que já é atendido hoje pelo Auxílio Brasil. Criado por ele e pelo presidente Jair Bolsonaro, o benefício social garante uma renda mínima de R$ 600 aos mais necessitados.

"Ao invés de gastar dinheiro com propaganda, ao invés de fazer projetos ineficazes que não têm transformado a realidade da nossa população, vamos criar aqui um programa estadual de transferência de renda para complementar a renda do cidadão, que sabe onde o calo aperta e saberá fazer bom uso desse recurso para melhorar de vida", comentou Roma.

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