João Roma diz que não será por 'capricho' de ACM Neto que as eleições não serão nacionalizadas
Ministro da Cidadania acredita que influência de Bolsonaro definirá pleito na Bahia
Foto: Reprodução/YouTube
Possível candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o governo da Bahia, o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA), disse nesta sexta-feira (25) que a eleição no estado será mais uma vez influenciada pelo cenário nacional.
Ele rebate o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), que lançou sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina de forma independente. Ou seja, sem vínculo com candidatos à Presidência.
"Não é por capricho de ninguém que o processo eleitoral vai ser diferente. Não é porque ele quer que a eleição não seja vinculada, que as pessoas não vão estar analisando o contexto nacional das eleições", disse João Roma, em entrevista à Rádio Sociedade.
Para contextualizar sua análise, o ministro utilizou de exemplo as eleições de 2014, quando as pesquisas indicavam a possibilidade de o candidato ao governo da Bahia, Paulo Souto (antigo DEM), ganhar no primeiro turno, mas ocorreu o contrário, com vitória consagrada para o petista Rui Costa.
"Já vimos pesquisas em eleições anteriores no estado da Bahia, os candidatos vinculados ao ex-presidente Lula (PT) começaram com baixa intenção, como foi o caso de Rui Costa, que começou com menos de 4%, e, ao final, foi eleito no primeiro turno. Eu estava inclusive do outro lado, fazendo campanha para Paulo Souto. Esperava que seria contrário, Paulo Souto eleito no primeiro turno, porque na época tinha mais de 40%. Rui Costa tinha menos de 4%", lembrou.