Jornalista diz que demora de intervenção do BGP durante as manifestações deve ser investigada
Segundo Rodrigo Rangel, em circunstâncias normais o batalhão teria intervido rapidamente, o que não aconteceu
Foto: Agência Brasil
O jornalista Rodrigo Rangel afirmou nesta segunda-feira (09), que durante as manifestações em Brasília que ocorrerem no último domingo (08), um ponto que chamou atenção foi a atuação do Batalhão da Guarda Presidencial, uma unidade do Exército que tem o objetivo de proteger os palácios presidenciais.
Segundo Rangel, em circunstâncias normais era esperado que o batalhão de organizasse rapidamente em barreiras de proteção em volta do Planalto.
No entanto, Rangel também apontou que a demora da atuação do BGP, é um fator que deve ser investigado, por ser um ponto de partida para uma série de questionamentos que podem incluir o grau fe obediência do atual comando do exército ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ainda de acordo com Rangel, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tiveram uma impressão de haver uma certa desavença entre Lula e os comandantes militares, que estariam minimizando o problema. Segundo ele, os ministros acreditam que os atos de domingo ainda não acabaram, e que entre os ministros ainda há quem se preocupe com um risco de golpe.
