Jovens no Rio de Janeiro terão mais chances de obter vaga em UTI para tratamento de Covid-19

Com o alto número de infectados pelo novo coronavírus (Covid-19), conforme dados das secretarias estaduais de Saúde, há 87.187 casos, a Secretaria Estadual do Rio de Janeiro informou que se os números continuarem a crescer, não haverá respiradores suficientes para todos os pacientes em estado grave. O governo do Rio já estuda critérios para escolher quais dos infectados terão direito a uma vaga em UTI.  

O protocolo técnico analisa utilizar o peso da "escolha de Sofia", onde serão avaliadas as condições dos pacientes, que vão de zero (boa) a 24 (ruim).

Serão analisados o funcionamento de seis órgãos, como pulmões, rins e coração. Depois disso, os médicos vão atribuir nota ao paciente que luta pela vida de acordo com a existência, ou não, de doenças preexistentes. Para aqueles que tiverem alguma doença fatal, independentemente da Covid-19, em até um ano, ganhará quatro pontos e ficará atrás, na fila, de quem não tiver nenhum mal (zero ponto) ou de quem tenha alguma comorbidade que permita sobrevida maior do que um ano (dois pontos). Ou seja, quanto menor a nota, mais chances o doente terá de conseguir um leito.