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Julgamento da 'linguagem neutra' no STF é transferida ao plenário físico

Pedido de destaque feito pelo ministro Nunes Marques tira debate do on-line

Por Da Redação
Ás

Julgamento da 'linguagem neutra' no STF é transferida ao plenário físico

Foto: Divulgação

Um "pedido de destaque" feito pelo ministro Nunes Marques, levou o julgamento da ação que proíbe a chamada "linguagem neutra" na grade curricular das escolas no estado para o plenário físico, mas ainda não há data marcada. Antes, o julmento aconteceria no plenário virtual do STF, em que os ministros votam pelo sistema eletrônico da Corte. 

O mais provável é que o julgamento fique para o ano que vem, permitindo a participação de André Mendonça. 

O governo Bolsonaro tem posição contrária à linguagem neutra e, no curso de outra ação no STF, que questiona um decreto de Santa Catarina, já se manifestou a favor da proibição desse tipo de linguagem

A "linguagem neutra", ou "linguagem inclusiva", que inclui termos em que os artigos masculinos e femininos são substituídos pelas letras "x" ou "e", visa a combater preconceitos linguísticos, retirando vieses que usualmente subordinam um gênero em relação a outro. Assim, "amigo" ou "amiga" virariam "amigue" ou "amigx", segundo uma das propostas. 

No mês passado, o ministro Fachin disse ver risco "imenso" de que a lei, caso fosse imediatamente aplicada, pudesse calar "professores, professoras, alunos e alunas". Segundo o ministro, a adoção da linguagem neutra tem sido frequente sobretudo em órgãos públicos de diversos países e organizações internacionais. Segundo Fachin, "sendo esse o objetivo da linguagem inclusiva, é difícil imaginar que a sua proibição possa ser constitucionalmente compatível com a liberdade de expressão".

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