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Política

Julgamento sobre cassação de Moro é interrompido após pedido de vista de desembargador

Análise deve ser retomada na terça-feira (9), com placar de 3 a 1 contra cassação do parlamentar

Por Da Redação
Ás

Julgamento sobre cassação de Moro é interrompido após pedido de vista de desembargador

Foto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) suspendeu novamente, nesta segunda-feira (8), o julgamento de duas ações que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), após o pedido de vista do desembargador Julio Jacob Junior. 

Até agora, quatro dos sete desembargadores da corte votaram. O placar está 3 a 1 contra a cassação de Moro.

O primeiro a votar foi o relator do caso, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. Em 1º de abril, ele foi contra a cassação do mandato.

Na última quarta-feira (3), o desembargador José Rodrigo Sade divergiu do relator e votou a favor da perda do mandato.

Nesta segunda-feira (8), a desembargadora Cláudia Cristina Cristofani seguiu o entendimento do relator e votou contra a cassação de Moro. 

Em seguida, Jacob Junior pediu vista, mas o desembargador Guilherme Frederico Hernandes Denz, que seria o sexto a votar, pediu para adiantar o próprio voto. Ele também aderiu ao voto do relator, contra a perda do mandato.

O caso voltará a julgamento na terça-feira (9). Há previsão para que o julgamento seja finalizado na próxima sessão, segundo o presidente do TRE-PR, juiz Sigurd Roberto Bengtsson.

Entenda o caso

São julgadas pelo TRE duas ações protocoladas pelo PT e pelo PL, que acusam Moro por supostos gastos irregulares no período de pré- campanha em 2022. Em 2021, o senador estava filiado ao Podemos e realizou atos de pré- candidatura à Presidência da República. Em seguida, deixou o partido e passou a fazer campanha para o Senado.

Segundo a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" feitos antes de Moro se candidatar ao Senado. Os partidos acusam o senador de ter feito gastos excessivos ainda no período da pré-campanha, quando as candidaturas não estavam oficializadas.

Caso o mandato seja cassado, Moro poderá entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Se a possível condenação for mantida, novas eleições para o Senado deverão ser convocadas no Paraná.

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