Juliana Paes revela que sobrecarga de trabalho afetou saúde mental; especialista faz alerta!
Psicólogo Alexander Bez analisa o impacto do excesso de demandas na saúde emocional e reforça a importância de buscar ajuda

Foto: Divulgação
Nesta semana, Juliana Paes abriu o coração ao revelar que enfrentou uma dura batalha contra a depressão e a ansiedade. A atriz contou que, por anos, lidou com os impactos da sobrecarga profissional, precisando recorrer a tratamento especializado e medicação contínua. Segundo ela, a terapia também foi essencial no processo de autocuidado e recuperação.
O caso de Juliana joga luz sobre um tema cada vez mais presente na sociedade: a relação direta entre excesso de trabalho, pressão constante e o adoecimento mental. Para o psicólogo e especialista em saúde mental Alexander Bez, o relato da atriz reforça a necessidade urgente de quebrar tabus e enxergar a saúde mental com a mesma seriedade que a física.
“O esgotamento emocional provocado pelo excesso de demandas profissionais pode desencadear quadros graves, como depressão e ansiedade. Não se trata de ‘frescura’ ou falta de força de vontade, mas de uma condição clínica que exige atenção. Muitas vezes, o organismo dá sinais claros de que não está suportando a pressão, mas a pessoa ignora até que o corpo e a mente entram em colapso”, explica Bez.
Segundo o especialista, o exemplo de Juliana é um importante alerta para que outras pessoas reconheçam seus limites e busquem ajuda antes que a situação se agrave.
“A fala dela traz um valor enorme, pois mostra que mesmo alguém de grande sucesso pode ser vulnerável. Esse tipo de relato ajuda a normalizar o diálogo sobre saúde mental e pode encorajar outras pessoas a procurarem apoio psicológico e psiquiátrico, quando necessário”, afirma.
O psicólogo ainda ressalta que equilíbrio é a chave para a prevenção.
“O trabalho é essencial, mas não pode ocupar todo o espaço da vida. Estabelecer pausas, investir em lazer, cuidar do sono e da alimentação são atitudes fundamentais para manter a mente saudável. A mensagem que fica é: não negligencie seus sinais internos. Quanto antes buscar ajuda, melhores são as chances de recuperação”, conclui Alexander Bez.