Junho Vermelho: uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas
Conheça os critérios para se tornar um doador
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
No mês de junho, o Ministério da Saúde promove a campanha Junho Vermelho para incentivar a prática da doação de sangue, com o objetivo de manter os estoques dos hemocentros pelo Brasil. Uma única doação de sangue pode ajudar a salvar até quatro vidas. As informações são da CNN Brasil.
A falta de reserva nos bancos de sangue pode causar o adiamento de cirurgias, conforme explica a diretora de relações externas e intercâmbios da Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo, Carla Luana Dinardo.
“Os familiares sabem a dor que é cancelar uma cirurgia cardíaca, oncológica ou de paciente crônico de quimioterapia porque não temos bolsa de sangue. Fica o apelo para que as pessoas levem o espírito de natal e não tirem férias da doação: aproveitem esse tempo para doar sangue”, afirma.
Segundo a especialista, a doação de sangue garante o abastecimento seguro para transporte de transfusões e atendimento de diversos pacientes que dependem de tratamentos relacionados.
Os interessados em ser um doador devem procurar um Hemocentro (lista de hemocentros no Brasil) para checar os requisitos necessários e conferir os impedimentos temporários e definitivos.
O intervalo de doação é de dois meses para homens, restrito a quatro doações por ano. Já para mulheres, as doações podem ser feitas de três em três meses, sendo no máximo três doações anuais.
Confira os principais requisitos:
Ter entre 16 e 69 anos;
Ter mais de 50kg;
Já ter doado alguma vez, no caso de pessoas entre 60 e 69 anos, para repetir o procedimento;
Apresentar o consentimento formal dos pais, se menor de 18 anos.
Identificação oficial com foto (carteira de identidade, carteira nacional de habilitação, carteira de trabalho, passaporte, registro nacional de estrangeiro, certificado de reservista e carteira profissional ou documentos digitais com fotos
Quem não pode doar?
Pacientes que tiveram hepatite após os 11 anos de idade;
Suspeita ou evidência clínica/laboratorial de hepatites B e C, do HIV, do HTLV e doença de Chagas;
Uso de drogas ilícitas injetáveis;
Malária (depende do tipo de agente causador, do tempo após o tratamento e a completa cura; na maioria dos casos o tempo de impedimento é de um ano).