Júnior Pakapym fala sobre ancestralidade e dispara: ‘somos candomblé de angola’
Artista visual participou do segundo episódio do podcast Podomblé
Foto: Farol da Bahia
Durante participação no podcast "Podomblé" da FB Comunicação, o artista visual Júnior Pakapym discutiu a importância da ancestralidade, especialmente em relação aos candomblés de origem banto e angola. Ele destacou que o termo "banto" refere-se ao plural de pessoas e ressaltou que, diferentemente de outros locais, o candomblé praticado no Brasil é o de Angola.
"Para entender o contexto dos primórdios dos terreiros de candomblé, como o candomblé Angola e Congo Angola, que são desdobramentos de grupos e subgrupos que chegaram aqui primeiro, a gente precisa entender essa parte da cronologia dos tempos. Historicamente, é sabido que as primeiras pessoas escravizadas a chegar ao nosso país, mesmo que eu use ‘nosso' às vezes com vergonha, pertenciam a grupos que utilizavam um tronco linguístico chamado banto”, disse.
“[...] banto quer dizer povo, é plural de pessoas. O povo da Espanha é banto, da China é banto… o povo de qualquer lugar é banto. Por isso, muitas vezes não aceitamos [o termo] candomblé banto. Somos candomblé de Angola”, completou.
O Podomblé vai ao ar todas às segundas-feiras às 15 horas no canal do Youtube do FB Comunicação.
Veja o vídeo: