Jurista acusada de plágio tem perfil excluído do Lattes
Cátia Regina Raulino coordenou um curso de direito em faculdade privada de Salvador
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Um dia após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) informar que vai apurar as denúncias de plágio e falsas titulações contra Cátia Regina Raulino, que se apresenta como pós-doutora, a sua página do Linkedin amanheceu inexistente na plataforma Lattes, nesta quarta-feira (19).
A jurista já coordenou um curso de direito em faculdade privada de Salvador. Além das titulações que ela afirma ter - e que já foram confirmadas como inverídicas pelas devidas instituições de ensino -, Cátia diz que fez partes de inúmeras iniciativas ligadas à tecnologia e à programação, com atuação, inclusive, em um projeto desenvolvido nas dependências da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-Ba).
De acordo com os dados do Escavador, espelhados da plataforma Lattes, Cátia foi “aprovada na seleção internacional do Programa Made a CODE for Woman da empresa GOOGLE inc”. No entanto, ao que tudo indica, o nome verdadeiro do programa da Google é “Made With Code”, criado com o objetivo de levar a ciência da computação a jovens mulheres.
Cátia publicou uma nota de esclarecimento no Instagram, na noite desta terça-feira (18), em afirmou “está tranquila e ciente da regularidade de tudo aquilo” que faz e das titulações. Ainda declarou que vai adotar as medidas cabíveis em relação às notícias sobre a carreira dela. O perfil profissional da jurista na rede social, que era aberto ao público, também amanheceu bloqueado para não seguidores, nesta quarta-feira (19).