Justiça bloqueia R$ 3,5 bilhões de réus investigados na Lava Jato
Réus são acusados por crime de lavagem de dinheiro e participação de organização criminosa

Foto: Reprodução/ G1
A 13ª Vara Federal de Curitiba determinou o bloqueio de R$ 3,5 bilhões de sete acusados por crime de lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Lava Jato. Os valores e bens bloqueados dos réus em ação penal foi uma proposta do Ministério Público Federal (MPF), que denunciou executivos e pessoas ligadas ao Grupo Petrópolis.
Os réus Altair Roberto de Souza Toledo, Márcio Roberto Alves do Nascimento, Naede de Almeida, Roberto Luís Ramos Fontes Lopes, Vanusa Regina Faria, Weder Faria e Wladimir Teles de Oliveira são acusados de participação em organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro para o Grupo Odebrecht; pagamento de valores indevidos decorrentes de desvios na Petrobras; pagamentos travestidos de doações eleitorais realizadas pelo Grupo Petrópolis no interesse do Grupo Odebrecht; recebimento, pelo Grupo Petrópolis, de valores pagos no exterior pelo Grupo Odebrecht; simulação de negócios jurídicos para acerto de contas entre os grupos Petrópolis e Odebrecht e utilização de programa de regularização cambial para regularizar valores oriundos de diversos crimes, como os de corrupção.
A denúncia feita ano passado foi fruto da 62ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 31 de julho de 2019, que investigou o envolvimento de executivos do Grupo Petrópoles, especialmente da Petrobras, pela Odebrecht. Na apuração, foram denunciados Walter Faria, proprietário no Grupo Petrópoles, e outras 22 pessoas.