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Justiça condena dez militares à prisão perpétua por crimes no Campo de Mayo durante a ditadura na Argentina

Resolução foi assinada pelo tribunal federal de San Martín na quarta-feira (6)

Por Da Redação
Ás

Justiça condena dez militares à prisão perpétua por crimes no Campo de Mayo durante a ditadura na Argentina

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O ex-comandante Santiago Omar Riveros e outros nove acusados de crimes contra a Humanidade praticado no complexo militar Campo de Mayo, durante a última ditadura argentina, foram condenados, na última quarta-feira (6), pelo tribunal federal de San Martín, à prisão perpétua.

Os demais receberam sentenças que vão de 4 a 22 anos. No julgamento do Campo de Mayo, um dos maiores da história do país sul-americano relativo a crimes contra a Humanidade, foram julgados delitos cometidos contra 323 vítimas.

Localizado a menos de 30 km de Buenos Aires, o Campo de Mayo é o maior complexo do Exército Argentino, com cinco mil hectares. Durante o regime militar (1976-1983), eram executados, em um centro clandestino, detenção e tortura. Além disso, dentro de uma maternidade em que mulheres sequestradas davam à luz bebês, eles entregavam os menores a terceiros com outra identidade.

A sentença desta quarta-feira ocorre após três anos de audiências, em sua maioria realizadas virtualmente devido à pandemia do novo coronavírus. No total, os juízes ouviram mais de 700 testemunhas.

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