Justiça condena Nego Di e sócio a 11 anos de prisão por estelionato em esquema de loja virtual
Humorista e sócio mantinham uma loja virtual, onde disponibilizavam ofertas que não podiam cumprir

Foto: Reprodução/Instagram
O humorista e influenciador digital Dílson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, e seu sócio, Anderson Boneti, foram condenados, nesta terça-feira (10), a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por estelionato, além de multa.
De acordo com a Justiça do Rio Grande do Sul, os crimes foram cometidos contra 16 vítimas de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, entre março e julho de 2021.
Segundo a condenação, a dupla possuía uma loja virtual, a "Tadizuera", onde vendiam televisões, smartphones e aparelhos de ar-condicionado a preços muito abaixo do valor de mercado. Nego Di e Boneti não cumpriam com as ofertas.
Ainda de acordo com a Justiça, os clientes da loja não teriam recebido os objetos comprados, nem recebido o valor pago de volta. Segundo a polícia, o prejuízo é estimado em mais de R$ 5 milhões.
Para a juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, o crime é um "verdadeiro esquema meticulosamente organizado para ludibriar um grande público".
Nego Di está em liberdade provisória desde novembro do ano passado, quando deixou a Penitenciária de Canoas. Ele estava preso há quatro meses.
A defesa do humorista ainda não se pronunciou.