Justiça condena seis homens por homicídios qualificados em Paulo Afonso
Julgamentos foram realizados na última semana

Foto: Divulgação/TJ-BA
Seis homens foram condenados por homicídios qualificados cometidos em Paulo Afonso, no norte da Bahia. As decisões foram tomadas pelo Tribunal do Júri da comarca do município, na última semana. De acordo com as acusações do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), sustentadas pelo promotor de Justiça Audo Rodrigues, os crimes foram praticados por motivo torpe e mediante recursos que impossibilitaram a defesa das vítimas.
Os irmãos Anderson Caetano da Silva e André Luiz Caetano da Silva foram condenados, na última quinta-feira (24), a 28 anos de prisão cada, pelo assassinato de Fabíola Souza Costa. A vítima estava grávida de quatro meses quando foi morta após um desentendimento em uma confraternização familiar. Segundo as investigações, ela foi morta com um disparo de arma de fogo após ser agredida fisicamente. O crime foi presenciado pelo filho dela, de apenas sete anos de idade.
Na quarta-feira (23), Alex Trindade Damasceno e Mário Rodrigues de Oliveira foram condenados pelo homicídio de um adolescente de 17 anos, morto a tiros em maio de 2023. Segundo as apurações, o crime teria sido motivado por suposta disputa ligada ao tráfico de drogas. Alex foi condenado a 27 anos, 3 meses e 15 dias de prisão, enquanto Mário Rodrigues cumprirá pena de 29 anos e 9 meses.
Já Renilson Santos Lisboa foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato de Edmilson Martins da Silva, em outubro de 2021. O réu, segundo o promotor de Justiça Audo Rodrigues, planejou, atraiu e executou a vítima com vários tiros de arma de fogo. O crime teria sido motivado por disputa pelo território do tráfico de drogas na região. O julgamento ocorreu na terça-feira (22).
Outro homem foi condenado a 24 anos e sete meses de prisão por tentativa de feminicídio. Victor Hugo Soares Farias tentou assassinar sua companheira, Lucilene Maria da Silva, em março de 2021, no município de Glória.
As investigações apontam que o réu já havia cometido violência física, ameaças e cárcere privado com a companheira. No momento do crime, Lucilene Maria estava com o filho de sete meses no colo. Ela recebeu um tiro pelas costas, mas sobreviveu.