Justiça determina a soltura do ex-vereador Gabriel Monteiro

Gabriel estava preso desde novembro de 2022 sob acusação de estupro de uma jovem

Por Da Redação
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Justiça determina a soltura do ex-vereador Gabriel Monteiro

Foto: CMRJ

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), por meio da 34ª Vara Criminal do Rio, aceitou a decisão do ministro Og Fernandes, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta sexta-feira (21), e mandou soltar o ex-vereador Gabriel Monteiro. O influencer está preso desde novembro de 2022, sob suspeita de estuprar de uma estudante de 23 anos.

De acordo consta na decisão, depois de deixar o presídio, Gabriel terá que cumprir algumas medidas cautelares, como utilizar a tornozeleira eletrônica.

O episódio que Gabriel Monteiro responde teria acontecido no dia 15 de julho, após a divulgação de outras denúncias contra ele, incluindo estupro.

A estudante de 23 anos disse ter conhecido Gabriel na boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e de lá foi encaminhada para a casa de um amigo de Monteiro, no Joá, na zona sul.

De acordo com a vítima, o vereador teria constrangido a vítima depois de fazer sexo com ele, com violência, incluindo passar a arma no rosto dela. Ela também alega ter sido empurrado na cama, com Gabriel segurando os braços dela e dando tapas no rosto.

Mandato cassado

Em agosto de 2022, ano da suspeita de estupro, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro cassou o mandato de Gabriel Monteiro por quebra de decoro parlamentar.

Dos 50 votos possíveis na Câmara Municipal, 48 foram pela cassação de Gabriel e outros dois, por não. 

Gabriel Monteiro foi investigado pelo Conselho de Ética da Câmara por acusações de assédio sexual, além de forjar vídeos na internet e estupro de vulnerável, por filmar relações com menor de idade, algo considerado como crime de acordo consta no Estatuto da Criança e do Adolescente. Monteiro inclusive é réu na Justiça pelo caso.

Antes de se tornar vereador, Gabriel Monteiro era policial militar no Rio de Janeiro. Depois de ser eleito, ele deixou a PM de maneira definitiva, pois não tinha tempo de carreira necessário para que tirasse a licença de quatro anos.

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