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Justiça determina conclusão de demarcação de terra indígena na Bahia

Medida tem trazo de dois anos

Por Da Redação
Ás

Justiça determina conclusão de demarcação de terra indígena na Bahia

Foto: Agência Brasil

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1)  determinou na quarta-feira (22),  a conclusão, no prazo de dois anos, do processo de demarcação da Terra Indígena dos Tupinambás de Belmonte, localizada no município de Belmonte, no sul baiano. A medida atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF).

No julgamento, o Tribunal considerou injustificável a demora da Fundação Nacional do Índio (Funai) em finalizar a demarcação que foi iniciada há 13 anos, segundo o voto do relator, o juiz federal convocado Ilan Presser, da 5ª Turma do TRF1. Ainda segundo o voto, conflitos fundiários na região se acirraram nos últimos anos e colocam em risco a segurança dos indígenas.

A Justiça Federal em Eunápolis (BA) havia decidido, em primeira instância, não haver mora administrava na demarcação e entendeu razoável a demora na tramitação do processo em face do contingenciamento de recursos dos órgãos federais. Na ação da quarta (22), também foi  julgada improcedente a fixação, pela Justiça Federal, de prazo para o processo de demarcação ser encaminhado ao Ministério da Justiça para finalização.

Em relação a duração do processo demarcatório, iniciado no ano de 2007, em sustentação oral, o procurador regional da República, Francisco Guilherme Vollstedt Bastos, defendeu a falta de razoabilidade por parte do órgãos envolvidos, destacando que o relatório antropológico reconhecendo a tradicionalidade da ocupação e demais estudos acerca da Terra Indígena dos Tupinambás de Belmonte foram finalizados em abril de 2013. 

Além de estabelecido o prazo de dois anos para a conclusão do processo administrativo de demarcação da terra indígena, a decisão assegura multa no valor de R$ 1 mil por dia de atraso no cumprimento da decisão.

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